As equipas de salvamento continuam hoje as buscas por eventuais vítimas na sequência dos incêndios que deflagraram na sexta-feira e permanecem ativos na ilha de Tasmânia, no sudeste da país.
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As autoridades locais efetuam buscas para tentar apurar se os desaparecidos foram vítimas das chamas ou se procuraram refúgio em casas de familiares.
A primeira-ministra australiana, Julia Gillard, deslocou-se hoje à ilha e fez questão de sublinhar «ao povo da Tasmânia que a nação vai apoiá-lo neste momento bastante difícil, de todas as formas possíveis».
Os incêndios destruíram mais de 120 mil hectares, provocaram quase uma centena de desaparecidos e forçaram mais de duas mil pessoas a abandonarem as casas.
As autoridades e os bombeiros preparam-se para uma nova vaga de incêndios, na Tasmânia e no sul da Austrália, devido às condições extremas previstas para terça-feira, com temperaturas acima dos quarenta graus e ventos de até 80 quilómetros por hora.
O ministro dos Serviços de Emergência do estado da Tasmânia, David O'Byrne, já afirmou que é de prever que a ausência de chuva se traduza num agravamento da situação esta semana.