O chefe dos Serviços Secretos australianos, David Irvine, afirmou que a agência está a «ponderar seriamente» elevar para "alto" o nível de alerta relativamente a eventuais atentados terroristas, informa hoje a imprensa local.
Corpo do artigo
A participação de tropas australianas em missões de abastecimento de armas e munições às forças curdas que lutam contra os jihadistas no norte do Iraque e na Síria é uma das razões apontadas.
O chefe da Organização de Segurança e Informação Australiana também usou como argumento o regresso de extremistas nascidos na Austrália ou com passaporte do país que atualmente combatem nas fileiras do Estado Islâmico.
À luz do sistema australiano, o nível "alto" de alerta significa que existe a possibilidade de um iminente atentado terrorista.
A polícia federal australiana lançou, esta manhã, uma rusga a um centro islamita no sul de Brisbane, cidade onde terá lugar, em novembro, a cimeira do G20. Também Campbell Newman, chefe do governo do estado de Queensland, situado no nordeste do país considerou que «há uma ameaça à segurança dos australianos e não vamos deixar que tal suceda».
Segundo as estimativas de Camberra, mais de 160 australianos participam em combates na Síria e no Iraque, dos quais pelo menos 20 conseguiram regressar à Austrália, cuja legislação prevê penas de até 20 anos de prisão para os cidadãos que se envolvem em conflitos armados no estrangeiro.