Foi o primeiro caso de contágio com Ébola fora do continente africano. Esta mulher, que tratou de um missionário espanhol que morreu com Ébola, foi colocada em isolamento por se tratar de um caso suspeito logo depois de se ter dirigido ao hospital.
Corpo do artigo
Uma auxiliar de enfermagem que esteve envolvida no tratamento de um missionário espanhol Garcia Viejo, que morreu em setembro com o vírus Ébola, foi diagnosticada com esta doença.
Esta mulher foi colocada em isolamento por se tratar de um caso suspeito logo depois de se ter dirigido ao Hospital Universitário de Alcorcon, nos arredores de Madrid, por se sentir muito febril.
O diretor-geral de Saúde de Madrid explicou que a auxiliar, que está em situação estável, está em isolamento, mas sem ser necessário estar num quarto especial.
Este responsável adiantou que ainda não se percebe qual a forma de contágio, apenas se sabendo que a auxiliar esteve em duas ocasiões com este missionário.
Nas duas ocasiões, uma delas após a morte do missionário, a enfermeira usou equipamento de proteção, acrescentou o diretor-geral de Saúde de Madrid.
As autoridades anunciaram que vão ainda vigiar todas as pessoas, incluindo o marido da enfermeira e 30 outras pessoas, que estiveram em contacto com Garcia Viejo, que morreu a 25 de setembro no Hospital Carlos III, em Madrid.
Entretanto, foi criado um gabinete de crise neste hospital para acompanhar o primeiro caso de contágio com Ébola em Espanha, o primeiro fora do continente africano.
A ministra espanhola da Saúde garantiu também que «estão a ser tomadas todas as medidas necessárias para garantir o melhor tratamento da paciente e também para garantir toda a segurança da equipa hospitalar bem como de toda a população».
«Estamos a tentar perceber qual foi a fonte de contágio verificando se todos os protocolos foram estritamente seguidos», acrescentou Ana Mato.