O secretário-geral da ONU anunciou a recandidatura a um segundo mandato, tendo fixado como prioridade obter um acordo sobre as mudanças climáticas. França e China apoiam esta intenção.
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O secretário-geral da ONU anunciou, esta segunda-feira, que se vai recandidatar a um segundo mandato de cinco anos, objectivo que, segundo os diplomatas, deverá conseguir com facilidade, dado que não existem rivais declarados.
«Esta manhã, enviei uma carta aos Estados-membros da ONU propondo humildemente a minha candidatura a um segundo mandato como secretário-geral das Nações Unidas», anunciou Ban Ki-moon, em conferência de imprensa.
Este ex-ministro sul-coreano dos Negócios Estrangeiros indicou ainda que não vai «poupar esforços» para obter um acordo sobre as mudanças climáticas, algo que fixou com a primeira prioridade de um eventual segundo mandato.
«É a prioridade mais importante para a humanidade», acrescentou Ban Ki-moon, que lembrou que estas negociações necessitam de uma «vontade colectiva dos dirigentes mundiais» para que cheguem a bom porto.
Entretanto, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Alain Juppé, já indicou que o seu país apoia a recandidatura de Ban Ki-moon.
Também o embaixador chinês nas Nações Unidas, Li Baodong, confirmado que quer a China, quer o Grupo de Países Asiáticos da ONU apoiam esta intenção.