No Brasil, Ban Ki-moon considerou que a estrutura do Conselho de Segurança não reflecte as mudanças ocorridas nos últimos 65 anos no mundo.
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O secretário-geral da ONU voltou a defender, na quinta-feira, a necessidade de uma reforma no Conselho de Segurança, limitando-se contudo, a dizer que é necessária uma composição mais «representativa e pluralista» do órgão, sem citar nenhuma nação.
Em Brasília, após uma reunião com o ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, António Patriota, Ban Ki-moon reconheceu que a actual estrutura do Conselho de Segurança, formado por 15 países, cinco dos quais com direito de veto, está ultrapassada.
Considerando que esta estrutura não reflecte as mudanças ocorridas no cenário internacional nos últimos 65 anos, o secretário-geral das Nações Unidas defendeu que as nações sul-americanas desempenham um papel «cada vez mais» importante nas relações multilaterais.
Ban Ki-moon lembrou ainda que o Brasil «pode contribuir ainda mais», até por causa do trabalho que tem feito em defesa da paz e dos programas de combate à fome no mundo.
Pouco depois do encontro com António Patriota, o secretário-geral da ONU encontrou-se com a presidente brasileira e recebeu o apoio de Dilma Rousseff para a sua reeleição ao cargo do principal posto das Nações Unidas.
Na reunião que teve com Dilma Rousseff, a presidente brasileira pediu a Ban Ki-moon uma maior representação dos países emergentes no organismo internacional, revelou o porta-voz da presidência brasileira.