Os bancos na Grécia podem precisar de falências e fusões. Fontes oficiais europeias citadas pela agência Reuters dizem que vai ser precisa mais uma reestruturação do sistema financeiro.
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Haja ou não acordo entre a Grécia e a União Europeia, alguns dos maiores bancos gregos podem ter de abrir falência ou ser alvo de compra por parte de outros bancos rivais. Um dos responsáveis europeus citados pela Reuters diz que os quatro maiores bancos (Banco Nacional da Grécia, o Eurobank, o Piraeus e o Alpha Bank) podem ser reduzidos a dois. Outra fonte oficial diz que as fusões são necessárias, mas podem acontecer apenas longo prazo.
Os bancos gregos já passaram por uma reestruturação durante o resgate, mas, com o braço de ferro entre Atenas e os credores internacionais, estão agora a ficar sem dinheiro. Para além disso, dizem as mesmas fontes , mesmo que este problema de liquidez seja resolvido, os bancos precisam de uma injeção de capital, por causa do crédito malparado e da exposição à dívida pública grega, que os deixa em risco de insolvência.
As falências seriam geridas pelas autoridades gregas, sob supervisão do Banco Central Europeu. E os depósitos seriam salvaguardados, passando para os novos donos dos bancos, de acordo com a Reuters.