Banco JPMorgan vai pagar mais de 200 milhões de euros a vítimas de Jeffrey Epstein
Depois de semanas de revelações embaraçosas para a instituição bancária foi lançado um acordo que precisa de ser aprovado pelo tribunal onde o processo está a decorrer.
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O banco norte-americano JPMorgan Chase vai pagar 290 milhões de dólares (269 milhões de euros) às supostas vítimas do falecido magnata Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores. O acordo foi anunciado esta segunda-feira e evita um julgamento de grande repercussão mediática.
O valor, divulgado inicialmente pelo Wall Street Journal, foi confirmado à AFP por um dos advogados das vítimas, David Boies.
"As partes acreditam que este acordo é o melhor para todos, especialmente para as vítimas que sobreviveram aos terríveis abusos do senhor Epstein", pode ler-se num comunicado conjunto, citado pela AFP.
Em novembro do ano passado foi apresentada uma queixa que acusava o bando de ter ignorado, durante anos, os avisos sobre o magnata que, em 2019, foi acusado e preso por ter organizado uma rede de dezenas de jovens com as quais mantinha relações sexuais nas suas propriedades. Suicidou-se na prisão algumas semanas depois, antes de ser julgado.
O JPMorgan forneceu serviços a Epstein entre 1998 e 2013. Desde 2005 que o norte-americano estava identificado como agressor sexual.