O Banco Central Europeu (BCE) justifica a manutenção das taxas de juro em setembro com a ligeira subida da inflação
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O organismo liderado por Christine Lagarde justifica a decisão de manter as taxas de juro nos níveis de junho com o facto de “as perspetivas para a inflação permanecem, em termos gerais, inalteradas”, em torno da “meta de médio prazo de 2%”.
Assim, as novas projeções dos especialistas do BCE apresentam um quadro da inflação "semelhante ao projetado em junho".
"Prevêem que a inflação global se situe, em média, em 2,1% em 2025, 1,7% em 2026 e 1,9% em 2027”, adianta.
Ou seja, as taxas de juro da facilidade permanente de depósito ficam nos 2%; nas operações principais de refinanciamento a taxa é de 2,15% e da facilidade permanente de cedência de liquidez permanecem inalteradas em 2,40%.
Quanto ao crescimento, "projeta-se que a economia registe uma taxa de 1,2% em 2025, o que representa uma revisão em alta face ao valor de 0,9% avançado em junho. A projeção para o crescimento em 2026 é agora um pouco inferior, situando-se em 1,0%, enquanto a projeção para 2027 se mantém inalterada em 1,3%", conclui o BCE.