Caso o exército sírio não retire de várias cidades do país, a diplomacia belga admite a possibilidade de uma «intervenção humanitária com presença militar armada».
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A Bélgica admite uma intervenção militar na Síria caso não seja respeitado o cessar-fogo que deverá entrar em vigor a 10 de abril.
Numa entrevista, o ministro belga dos Negócios Estrangeiros que se o plano da retirada de várias cidades sírias por parte do exército leal a Bashar al-Assad então será necessária uma «intervenção humanitária com presença militar armada».
Entretanto, a diplomacia francesa «condenou com força a continuação dos massacres» na Síria e considerou «inaceitáveis as novas exigências» do regime de Bashar al-Assad, que quer retirar as suas tropas sem ter «garantias escritas» da oposição.
Num comunicado emitido pelo Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, a diplomacia de Damasco explicou que «dizer que a Síria vai retirar as suas forças das cidades a 10 de abril não é exato».
«Kofi Annan não apresentou garantias escritas da aceitação dos grupos terroristas armados de para com todas as formas de violência», afirma esta nota.