"Bem-vindos a casa": todos os 20 reféns vivos libertados pelo Hamas, Trump chega a Telavive
A libertação de reféns decorrerá em duas fases. Depois de concluída a entrega por parte do Hamas, Israel deverá libertar dois mil detidos palestinianos. Acompanhe na TSF
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O Fórum das Famílias de Reféns de Israel celebrou esta segunda-feira a libertação de sete reféns em Gaza, mas afirmou que a sua luta "não terminará" até que todos os reféns e restos mortais regressem a Israel.
"Após 738 dias angustiantes em cativeiro, Omri Miran, Matan Angrest, Ziv Berman, Gali Berman, Guy Gilboa-Dalal, Alon Ohel e Eitan Mor regressam para abraçar as suas famílias, que trabalharam incansavelmente pela sua libertação, os seus amigos e toda uma nação, que acreditou e lutou por este dia", afirmou o Fórum, a principal organização de familiares dos reféns, em comunicado.
"A nossa luta não terminou. Não terminará até que o último refém seja encontrado e devolvido para um enterro digno. Este é o nosso dever moral. Só assim o povo de Israel estará completo", acrescentou.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou esta segunda-feira a libertação de reféns pelo grupo islamita Hamas, falando num “novo capítulo” no Médio Oriente, no dia em que se realiza a “cimeira da paz” em Gaza.
“O regresso dos reféns israelitas é um momento de pura alegria para essas famílias e um momento de alívio para o mundo inteiro. Significa que se pode virar uma página, que se pode iniciar um novo capítulo”, reagiu a líder do executivo comunitário, após o Hamas ter feito as primeiras libertações no âmbito do cessar-fogo com Israel.
No dia em que se realiza a “cimeira da paz” para oficializar o acordo de cessar-fogo para Gaza, na presença de dezenas de líderes europeus e árabes, Von der Leyen sublinhou:
A conclusão do acordo que põe fim à guerra hoje em Sharm el-Sheikh será um marco histórico. Estamos prontos para contribuir para o seu sucesso com todos os instrumentos à nossa disposição, em particular, prestando apoio à governação e à reforma da Autoridade Palestiniana
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel saudou o "regresso a casa" de sete reféns israelitas libertados esta segunda-feira pelo Hamas na Faixa de Gaza que foram identificados.
"Bem-vindos a casa", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa série de sete mensagens nas redes sociais, com retratos dos sete reféns: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.
O Exército israelita informou que os sete reféns entregues pelo Hamas à Cruz Vermelha já estão com os militares e estavam a ser conduzidos para território israelita.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram hoje que o movimento islamita palestiniano Hamas entregou sete reféns israelitas ao Comité Internacional da Cruz Vermelha, na Faixa de Gaza.
Num comunicado, o exército referiu que os sete reféns estão vivos e sob custódia da Cruz Vermelha, a caminho de serem entregues a soldados e membros do Shin Bet, os serviços de Segurança Interna israelitas, no interior do enclave palestiniano.
"De acordo com informações fornecidas pela Cruz Vermelha, sete reféns foram transferidos para a sua custódia e estão a caminho das forças" israelitas, acrescentaram as IDF.
O Exército israelita já recebeu os sete reféns libertados esta segunda-feira pelo Hamas, do cativeiro na Faixa de Gaza, e estão a ser acompanhados por membros do Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Os sete reféns, que ainda se encontram em território palestiniano, vão atravessar a fronteira para Israel e devem ser transferidos para uma base militar para se reunirem com familiares, segundo o exército israelita.
O Hamas tinha anunciado anteriormente que iria libertar 20 reféns vivos mantidos na Faixa de Gaza em troca de mais de 1900 prisioneiros palestinianos.
A troca faz parte do cessar-fogo alcançado entre o Hamas e Israel.
O Presidente norte-americano chegou, esta manhã, a Israel, onde vai encontrar-se com as famílias dos reféns. Donald Trump também vai ao Egito para participar na cimeira de paz que formalizará o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
O Hamas libertou esta segunda-feira sete reféns sob custódia da Cruz Vermelha, os primeiros no âmbito de um cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita na Faixa de Gaza, avançou a imprensa israelita.
Não houve até ao momento quaisquer informações sobre o estado de saúde dos reféns.
O Hamas afirmou que 20 reféns vivos serão trocados por mais de 1900 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
As famílias e amigos dos reféns explodiram em aplausos quando os canais de televisão israelitas anunciaram que os reféns estavam sob custódia da Cruz Vermelha.
Dezenas de milhares de israelitas assistiram às transferências em exibições públicas por todo o país, tendo sido realizado um grande evento na cidade de Telavive.
Pouco antes, o Comité Internacional da Cruz Vermelha disse que iniciou "uma operação em várias fases" para acompanhar a libertação de reféns e prisioneiros, no âmbito do cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta segunda-feira durante a viagem para Israel que a guerra entre Telavive e o grupo extremista palestiniano Hamas “está terminada”.
“A guerra está terminada. A guerra acabou, entendem?”, afirmou Trump, em declarações aos jornalistas a bordo do Air Force One (avião presidencial) durante a viagem para Israel, onde estará na segunda-feira seguindo depois para o Egito para participar numa “cimeira da paz” para oficializar o acordo de cessar-fogo para Gaza, na presença de dezenas de líderes europeus e árabes.
O governante norte-americano fez esta declaração após ter sido questionado sobre um comentário do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que sugeria que as operações militares de Israel não tinham terminado completamente.
Trump, que irá reunir-se com as famílias dos reféns israelitas e que posteriormente fará um discurso perante o parlamento israelita (Knesset), também disse acreditar que o cessar-fogo na Faixa de Gaza será mantido.
O republicano observou que uma das razões pelas quais acredita que o acordo promovido por Washington será mantido é porque as pessoas estão “cansadas” do conflito, tendo ainda acrescentado que as duas partes “estão felizes” com o compromisso alcançado.
O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas divulgou esta segunda-feira os nomes de 20 reféns israelitas ainda vivos no enclave de Gaza que deverão ser libertados esta manhã, no âmbito de um acordo com Israel.
"No âmbito do acordo [de cessar-fogo e] troca de prisioneiros, as Brigadas al-Qassam decidiram libertar vivos os seguintes prisioneiros sionistas", afirmou o grupo armado em comunicado, publicando a lista com os nomes de 20 reféns.
De acordo com a imprensa israelita, a libertação de reféns decorrerá em duas fases: a primeira às 08h00 (06h00 em Lisboa), na zona do corredor Netzarim, que divide a Faixa de Gaza de leste a oeste; e a segunda, por volta das 10h00 (08h00 em Lisboa), na zona de Khan Yunis, no sul do enclave.
O Hamas comprometeu-se a iniciar esta segunda-feira a libertação dos 48 reféns, maioritariamente israelitas, ainda detidos em Gaza, no âmbito do acordo de paz impulsionado pelos Estados Unidos que foi alcançado na semana passada em negociações no Egito.
Bom dia! Abrimos este liveblog para acompanhar a libertação de reféns entre Israel e o Hamas. Acompanhe tudo na TSF.
