O Papa fez hoje, durante a Oração do Angelus, «um apelo urgente» às autoridades e população sírias para «restabelecerem o mais rapidamente a coexistência pacífica».
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Na sua residência de Verão de Castelgandolfo, o Papa declarou seguir «com preocupação os episódios dramáticos e crescentes de violência na Síria que provocaram numerosas vítimas e muito sofrimento».
Bento XVI convidou «os fiéis católicos a rezarem para que o esforço de reconciliação possa prevalecer sobre as divisões e os rancores».
No início de Junho, o Vaticano já se tinha mostrado preocupado com a situação na Síria.
O papa disse ao novo embaixador sírio junto da Santa Sé, Husan Edin Aala, para pedir ao presidente sírio, Bashar al-Assad, para «ter em conta as aspirações da sociedade civil e os apelos internacionais».
Na Síria, 7,5 por cento dos 20 milhões de habitantes são cristãos.
Segundo organizações de direitos humanos, cerca de 1700 pessoas foram mortas devido à violenta repressão dos protestos contra o regime, que se iniciaram a 15 de Março.
Ainda durante a Oração do Angelus, o Papa apelou também à comunidade internacional para repensar num «plano de paz» para a Líbia, onde «a força das armas não resolveu a situação».
«Exorto as organizações internacionais e aqueles com responsabilidades políticas e militares a relançar com convicção e determinação a procura de um plano de paz para aquele país, através de negociações e de um diálogo construtivo», sublinhou Bento XVI.