Com Joe Biden cada vez mais perto da Casa Branca, está a esgotar-se o material de propaganda política, na loja Memórias de Nova Iorque. Os habituais crachás, ímãs, autocolantes e neste ano, máscaras do candidato estão a ter uma boa procura.
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Numa das maiores lojas de souvenirs, em Nova Iorque, já não há crachás de Joe Biden.
Estão esgotados, agora que o antigo vice-presidente está em alta. No entanto, na loja da 5ª Avenida, não faltam recordações de Donald Trump.
O dono da loja "Memórias de Nova Iorque", Alper Tutus, garante que o estabelecimento tem os melhores souvenirs da cidade de Trump - "boas e más, divertidas". Há também souvenirs políticos de Joe Biden, embora a loja se destaque pelas recordações dos clássicos americanos.
Como bom vendedor, Alper Tutus não escolhe partidos. Simpatiza com republicanos e democratas, para não ferir a susceptibilidade dos clientes; elogia o governo estadual e federal; acredita que "Trump fez o melhor que podia e agora está tudo nas mãos de Deus".
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Apesar da boa disposição e da gargalhada fácil, Alper Tutus admite que está preocupado com a redução de clientes, devido à pandemia, até porque paga 75 mil dólares de renda por mês, mas acredita que o país vai recuperar.
"A América não é como os nossos países, Portugal ou a Itália, onde se passa o ano a discutir política", afirma este emigrante que veio de Istambul para Nova Iorque há 35 anos. Com Biden a subir, adianta Alper Tutus, "daqui a um mês, pára tudo (no impasse político) e a vida continua".
Com 75 anos, o proprietário das "Memórias de Nova Iorque" recorda uma noite inesquecível em Lisboa, há mais de 50 anos, quando se apaixonou pela luz da cidade, pelo vinho e pelas "melhores raparigas do mundo". Memórias especiais a unir os dois lados do Atlântico.
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