O Presidente dos EUA garante que vai continuar a apoiar Kiev "durante o tempo que for necessário".
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O Presidente dos Estados Unidos felicitou na quinta-feira o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Dia da Independência da Ucrânia, renovando o compromisso de continuar a apoiar o país, informou a Casa Branca em comunicado.
No telefonema, Joe Biden reiterou o compromisso com o país, 18 meses após o início da invasão russa, e prometeu continuar a apoiar Kiev "durante o tempo que for necessário".
Os líderes também discutiram a formação de soldados ucranianos na operação de caças-bombardeiros F-16 fabricados nos Estados Unidos, que, de acordo com o Pentágono, começará em outubro na base da Guarda Nacional de Morris, em Tucson, no estado do Arizona.
Antes disso, em setembro, os pilotos ucranianos vão receber formação em língua inglesa, necessária para operar os aviões, disse o porta-voz do Pentágono, o brigadeiro-general Pat Ryder, numa conferência de imprensa na quinta-feira.
Vários países europeus, liderados pela Dinamarca e pelos Países Baixos, comprometeram-se a enviar esses caças para a Ucrânia, que os tem solicitado desde o início da guerra.
Os Estados Unidos anunciaram, também na quinta-feira, sanções contra 11 russos e dois centros de reeducação alegadamente envolvidos na transferência forçada de milhares de crianças ucranianas, acusando Moscovo de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
A embaixadora norte-americana Linda Thomas-Greenfield anunciou a medida numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas organizada pelos Estados Unidos no Dia da Independência da Ucrânia para chamar a atenção para a transferência ou deportação de crianças com apenas quatro meses de idade, não só para a Rússia, mas também para a aliada Bielorrússia e para os territórios ocupados por Moscovo no leste da Ucrânia.