A coligação é liderada pelos social-democratas trabalhistas, mas inclui também os liberais, e dois partidos pró-comunistas: os socialistas populares, e a lista unitária.
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O bloco dos partidos de esquerda vence as eleições na Dinamarca com maioria absoluta.
A Dinamarca vira assim claramente à esquerda, devendo ir ser governada nos próximos quatro anos por uma coligação liderada pelos social-democratas trabalhistas, que inclui também os liberais, e dois partidos pró-comunistas: os socialistas populares, e a lista unitária.
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A par do reforço das verbas para o estado social, com mais impostos sobre os ricos, maior rigidez das leis do trabalho e despedimento, e mais taxas sobre álcool, tabaco e veículos não-eléctricos, a coligação de esquerda promete tornar praticamente impossível pedir e obter asilo político na Dinamarca.
Pelo contrário, será reforçada a ajuda económica da Dinamarca a campos de refugiados em palcos de guerra, ao abrigo da ONU. O próximo Governo de esquerda vai também baixar a idade da reforma, que com o sistema atual varia dos 62 aos 74 anos de idade e aumenta quanto mais jovem se é, ou quanto menos se ganha.
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A extrema-direita elege pela primeira vez quatro deputados. As eleições ficam também marcadas por uma subida marcante da ida às urnas, de 70 para mais de 84%, a par de pesadas perdas para os Verdes e os populistas de direita, ambos agora com metade dos votos que tinham.