O líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes admitiu a derrota depois de ter «tentado chamar o governo à razão e de tentar fazer o nosso melhor para parar o Obamacare».
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O líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes garantiu que não pretende bloquear o acordo alcançado no Senado para que os serviços federais possam ser reabertos e para aumentar o limite de endividamento dos EUA.
Em declarações a uma rádio local norte-americana, John Boehner admitiu a derrota depois de ter «tentado chamar o governo à razão e de tentar fazer o nosso melhor para parar o Obamacare».
O acordo obtido esta quarta-feira entre republicanos e democratas no Senado permite o fim do "shutdown" e o regresso ao trabalho de 800 mil funcionários dos serviços federais não essenciais.
Segundo a imprensa dos EUA, este acordo garante o financiamento do Governo até 15 de janeiro e permite aumentar o limite da dívida até 7 de fevereiro.
O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, considerou que o país «estava à beira do precipício» e que o «compromisso provê estabilidade à nossa economia», ao passo que o líder dos republicanos, Mitch McConnell, falou em renovação da esperança.
A Casa Branca, que já saudou este acordo, apelou a uma ação rápida do Congresso e lembrou que esta situação permite a reabertura dos serviços e elimina a ameaça de uma suspensão de pagamentos.