Algumas das ideias expressas pelo Presidente do Brasil na intervenção na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Corpo do artigo
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, agradeceu esta terça-feira a Donald Trump por ter rejeitado a aplicação de sanções proposta pela França, no âmbito do G7, devido aos incêndios na Amazónia, num discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, onde rejeitou falar de catástrofe na floresta tropical e sublinhou que a Amazónia não é o pulmão do mundo, nem tão pouco Património da Humanidade.
"Nessa época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e também as criminosas. Vale ressalvar que existem queimadas praticadas por índios e populações locais como parte da sua respetiva cultura e forma de sobrevivência", explicou Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas.
TSF\audio\2019\09\noticias\24\jair_bolsonaro_1
Por outro lado, Bolsonaro, que rejeitou considerar as Nações Unidas como organização do interesse global, acusou a comunicação social de manipulação e afirmou que os povos indígenas estão a ser usados nesta estratégia.
"Algumas pessoas de dentro e de fora do Brasil teimam em tratar e manter os nossos índios como verdadeiros homens das cavernas. O índio não quer ser latifundiário, pobre em cima de terra rica.
TSF\audio\2019\09\noticias\24\jair_bolsonaro_2
O Brasil de Bolsonaro afirmou que tem preservado 60% do território. Um território que não pode ser dividido nem entregue a interesses externos, adiantou o chefe de Estado brasileiro.
Jair Bolsonaro, neste primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, apresentou às Nações Unidas aquilo que disse ser "um novo Brasil depois de ter estado à beira do socialismo" com o apoio de Cuba e da Venezuela.
Agora, segundo o Presidente, o Brasil está no caminho da prosperidade e à procura do desenvolvimento económico através do livre mercado e das privatizações.