As operações para desativar o engenho de 500 kgs vão decorrer durante esta sexta-feira.
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Há seis anos a viver na capital alem, João Carlos Correia já se habituou às marcas deixadas pela Segunda Guerra Mundial. "Nos noticiários fala-se muitas vezes dessas operações" por isso é normal "ter algum receio", ainda assim, este português confia nas autoridades.
São vários os transportes públicos que não estão a funcionar, por isso hoje é dia de ir de bicicleta para o trabalho. Mais do que estas operações que todos conhecem, João Carlos Correia tem receio daquelas que "não sabemos que estão a decorrer", porque "há um número grande de bombas enterradas, quanto maior o tempo, maior aumenta a deterioração".
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As autoridades estabeleceram um perímetro de segurança de 800 metros. Foram evacuados os ministérios da economia e dos transportes, um hospital do exército, as embaixadas da Indonésia e Uzbequistão, entre outros locais. A estação central de Berlim também está parada durante boa parte do dia e as aterragens no aeroporto de Tegel vão ser afetadas.
A bomba foi localizada nos últimos dias por operários das obras que se realizam no bairro de Mitte, centro de Berlim, junto à rua Heidestrasse. As autoridades acreditam que a operação seja "grande e difícil". Foram montados dois abrigos de emergência em duas escolas da cidade.
A bomba que obrigou a que mais pessoas fossem mobilizadas, cerca de 60 mil, foi encontrada no ano passado, em Frankfurt. Pesava 1,8 toneladas.