Profissionais de saúde, pessoas com idade superior a 75 anos e indígenas são prioritários. Há parcerias paralelas, entretanto, entre estados, como São Paulo, e laboratórios.
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O plano de vacinação no Brasil será dividido em quatro fases, cada uma delas destinada a um público determinado de acordo com fatores de risco, definiu o Ministério da Saúde, após reunião com os conselhos de saúde de cada um dos 26 estados e do Distrito Federal e com instituições públicas da área médica.
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A primeira fase será destinada a trabalhadores de saúde, a pessoas de 75 anos ou mais, a idosos em instituições de longa permanência, como asilos, e aos povos indígenas.
Na segunda, serão contempladas pessoas com idade entre os 60 e os 74 anos.
Na terceira, quem tiver doenças crónicas que possam ser agravadas pela Covid-19, sobretudo as relacionadas ao coração e aos rins.
A quarta fase vai focar em professores, nas forças de segurança, em trabalhadores do sistema prisional e em pessoas privadas de liberdade.
Não há ainda, no comunicado do Ministério da Saúde, informações sobre o restante da população: de qualquer forma, aquelas quatro fases já abrangem 109 milhões de brasileiros, de um universo de 209 milhões.
De acordo com o ministério, está a ser negociada a aquisição de 300 milhões de seringas no mercado nacional e 40 milhões no internacional. A pasta avançou ainda, citada pela estatal Agência Brasil, que "o planeamento apresentado pode sofrer alterações no decorrer dos debates sobre o esforço de imunização contra a Covid-19".
O Brasil, que nalguns estados aumentou as regras de combate à pandemia logo após concluídas as eleições, já tem acordo para compra de 100 milhões de doses com o consórcio Oxford/Astrazeneca e 42 milhões com grupo Covax Facility.
Mas há unidades da federação, como São Paulo com a Coronavac e o Paraná e a Bahia com a Sputnik V, que estabeleceram parcerias e cronogramas próprios. Estas vacinas, porém, estão ainda dependentes da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.