O ministro Romero Jucá vai suspender o cargo até que o Ministério Público Federal apresente algum parecer sobre os áudios em que ele aparece a falar de um pacto para travar a Operação Lava Jato.
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Segundo o jornal Folha de São Paulo desta segunda-feira, em conversas ocorridas em março, Romero Jucá, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sugeriu ao ex-presidente da Transpetro (empresa subsidiária da Petrobrás), Sérgio Machado, que uma "mudança" no governo resultaria num pacto para "estancar a sangria" representada pela Lava Jato.
De acordo com o jornal, os diálogos entre os dois investigados na Operação Lava Jato, gravados de forma oculta, ocorreram semanas antes da votação do pedido de afastamento da Presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.
No entanto, Romero Jucá justificou hoje que se referia a "estancar a sangria da economia, que está ocorrendo com o país". O jornal Folha de São Paulo garante que não é assim.
No lugar do ministro que se prepara para suspender funções, vai ficar Dyogo Henrique de Oliveira, atual secretário-executivo do Planeamento.