Um pato gigante insuflável tem sido o protagonista das manifestações de protesto contra o governo Dilma e a nomeação de Lula para ministro.
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O pato é o símbolo do protesto desde o princípio do ano, altura em que foi utilizado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que colocou na Esplanada dos Ministérios um pato insuflável de 12 metros.
A campanha, intitulada "Não vou pagar o pato", visava lutar contra o aumento dos impostos. No espelho de água do Congresso foram colocados vários patos pequenos e um gigante. Desde essa altura que o balão em forma de pato gigante é um elemento presente em todos os protestos da sociedade civil brasileira.
No Brasil a expressão "pagar o pato" relacionada com o pagamento de impostos ao Estado deriva de uma antiga expressão portuguesa que significa "fazer o papel de tolo", ao pagar por aquilo que não se deve.
A expressão é proveniente de um jogo que era praticado em Portugal. Um "desporto" onde os participantes, a cavalo, tinham que arrancar com um só golpe um pato amarrado a um poste. Quem perdia o desafio tinha que pagar o pato. Dessa forma, a expressão passou para o "brasileiro" a fim de caracterizar algo que se paga mas pelo qual não se obtém qualquer benefício.