Montenegro e Guterres presentes e Putin ausente em cimeira marcada pelo combate à fome e a transição energética. Esquema de segurança no Rio terá 26 mil agentes
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O Brasil vai receber, pela primeira vez, uma cimeira do G20. Sob o lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável” e com o combate à fome, a transição energética e a reforma das instituições globais como pontos da agenda oficial, os portugueses Luís Montenegro, primeiro-ministro, e António Guterres, secretário-geral da ONU, estão entre as autoridades convidadas pelo presidente brasileiro Lula da Silva.
Do 19.º encontro das maiores economias do mundo participa ainda Mohamed Ghazouani, presidente da União Africana, organização que, pela primeira vez, é membro do bloco.
Entre as ausências, a de Vladimir Putin, presidente da Rússia, será a mais notada, numa cimeira que terá a invasão russa da Ucrânia, assim como o conflito entre Israel e o Hamas, a pairar sobre si. Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, representará o país.
Com Joe Biden, Xi Jinping, Emmanuel Macron, Olaf Scholz, Narendra Modi, Giorgia Meloni, Javier Milei, Ursula von der Leyen, entre outras lideranças presentes no Rio, o esquema de segurança vai envolver 26 mil agentes federais e estaduais na sede do evento, nos aeroportos cariocas e nos principais pontos turísticos da cidade, como as praias da zona sul ou o Cristo Redentor – um ataque terrorista levado a cabo por um homem, a agir aparentemente isolado, na última quarta-feira, em Brasília, aumentou o temor do governo brasileiro de novos casos.
Mas nem só de autoridades rezará a história do 19.º encontro do G20 porque, pela primeira vez, realiza-se o G20 social, um espaço para a sociedade civil apresentar ideias de políticas relacionadas com os temas em debate.
