A presidente brasileira, que disputa a reeleição, afirmou que «a luta continua» na segunda volta do escrutínio, que será disputada no próximo dia 26. Já Aécio Neves falou em «unir forças», apontando para uma possível aliança com Marina Silva.
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«É como se eu tivesse recebido um recado simples, de que devo seguir em frente, continuar nessa luta junto de cada um desses eleitores e dessas eleitoras», afirmou Dilma Rousseff, num discurso depois de ter terminado a primeira volta das eleições na liderança, com 41,59% dos votos.
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Rousseff realçou que esta é a sétima vitória seguida do Partido dos Trabalhadores, de centro-esquerda, em eleições presidenciais, mencionando as duas eleições de Lula da Silva e a sua, todas vencidas em primeira e segunda voltas. A candidata terminou o discurso, repetindo com o público palavras de ordem como «o povo, unido, jamais será vencido».
Quanto ao candidato presidencial brasileiro Aécio Neves, que obteve 33,55% dos votos, homenageou o candidato Eduardo Campos, que morreu durante a campanha, e falou em «unir forças», apontando para uma possível aliança com Marina Silva.
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«Quero deixar uma palavra de homenagem a um amigo, um homem público honrado, digno que foi abatido por uma tragédia no meio da campanha. A ele, a seus ideais e aos seus sonhos, a minha referência, que nós saberemos, juntos, transformá-los em realidade», afirmou Aécio Neves, num breve discurso após a divulgação oficial dos resultados.
Eduardo Campos morreu quando o avião onde seguia se despenhou, colocando a sua candidata a vice-presidente, Marina Silva, como cabeça-de-lista do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que ficou em terceiro lugar nas eleições de hoje, com 20 por cento dos votos.
A candidata presidencial brasileira Marina Silva, terceira colocada na primeira volta com 21,32% dos votos, deixou indícios de que poderá apoiar o candidato Aécio Neves, ao considerar que os eleitores demonstraram que querem mudanças.
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Sem anunciar formalmente um apoio, Marina afirmou que ainda «dialogará» com os partidos que a apoiaram para tomar uma decisão sobre o segundo turno, mas salientou que os brasileiros demonstraram querem uma mudança de governo.