País sul-americano registou um novo recorde de mortes.
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O Brasil ultrapassou esta terça-feira a barreira dos cinco mil mortos associados ao novo coronavírus, totalizando 5017 óbitos e 71 886 casos confirmados desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, o país sul-americano registou um novo recorde de mortes, com 474 óbitos e 5385 novos casos, o segundo maior número de infetados contabilizado num único dia.
O aumento no número de mortes no Brasil foi de 10,4%, passando de 4543 na segunda-feira para 5017 esta terça-feira. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 8,1%, de 66 501 para 71 886 casos confirmados.
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Segundo a tutela, a taxa de letalidade da doença no país chegou esta terça-feira aos 7%. A nível estadual, São Paulo continua a concentrar o maior número de casos no país, num total de 2049 mortos e 24 041 casos de infeção. Face ao dia anterior, aquele que é o estado mais rico e populoso do país teve um acréscimo de 224 vítimas mortais e 2345 infetados.
Seguem-se os estados do Rio de Janeiro, com 738 óbitos e 8504 casos de infeção, o Ceará, com 403 mortos e 6918 infetados, Pernambuco que, até ao momento, contabilizou 508 vítimas mortais e 5724 casos confirmados, e o Amazonas, num total de 351 mortes e 4337 pessoas diagnosticadas com Covid-19.
Regionalmente, o sudeste, que engloba São Paulo e Rio de Janeiro, concentra mais de metade das infeções em todo o país, com 36 068 casos confirmados da Covid-19. O nordeste surge em segundo lugar, com 20 665 casos, seguido pelo norte (8745), sul (4033) e centro-oeste (2375).
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O Ministério da Saúde informou ainda que o Brasil registou, até à tarde desta terça-feira, a recuperação de 32 544 pacientes infetados, sendo que 34 325 doentes continuam sob acompanhamento. Ainda está a ser averiguada a eventual relação de 1156 óbitos com o novo coronavírus.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão de controlo tutelado pelo Governo do Brasil, aprovou esta terça-feira a venda e realização de testes rápidos de diagnóstico do novo coronavírus em farmácias.
A medida, de caráter temporário e excecional, pretende ampliar a oferta e a rede de testes, bem como reduzir a procura de serviços públicos de saúde, com elevado número de atendimentos durante a pandemia.
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Em comunicado, a Anvisa frisou que os testes rápidos deverão ser devidamente registados no Brasil e poderão ser feitos somente em farmácias e drogarias regularizadas e que tenham funcionários especializados para auxiliar os clientes a perceberem o resultado.
A medida não será obrigatória para todos os estabelecimentos, mas os que aderirem deverão adotar as diretivas, protocolos e orientações estabelecidas pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação, o Brasil testou, até ao momento, 1597 pessoas por cada um milhão de habitantes (o país tem 210 milhões de habitantes).
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Ainda segundo o Worldometer, o Brasil já ultrapassou a China em relação ao número de mortos, com o país asiático a contabilizar 4633 óbitos.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, anunciou esta terça-feira, nas redes sociais, que o Governo concluiu dentro do prazo estipulado a construção do seu primeiro hospital de campanha para atendimento a pacientes com Covid-19.
A obra, feita em cerca de 15 dias no município Águas Lindas, atenderá a população das unidades federativas de Goiás e do Distrito Federal.
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A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 214 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.
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