A manifestação na capital portuguesa é apenas uma das 250 que se realizam este domingo, um pouco por todo o mundo, a pedir o fim do governo de Dilma Roussef. É a terceira vez este ano que os protestos contra a presidente do Brasil saem à rua.
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Contra as políticas da presidente Dilma Rousseff milhares de brasileiros estão nas ruas em protesto, pela terceira vez este ano.
As manifestações que decorrem em 250 cidades, no Brasil e também um pouco por todo o mundo, foram foram convocadas através das redes sociais.
Em Lisboa, cerca de meia centena de brasileiros reuniram-se no Largo de Camões para pedir a demissão de Dilma Roussef e do seu governo bem como o afastamento do poder do Partido dos Trabalhadores.
Os manifestantes gritam palavras de ordem como "1,2,3 Lula e Dilma no xadrez" ou "chega de corrupção, fora Dilma" ou ainda "Lula cachaceiro devolve o meu dinheiro", pedindo que a Presidente do Brasil se afaste da cena política e seja acusada pela justiça pelos escândalos de corrupção na petrolífera Petrobras e outros.
Os protestos foram convocados pela rede social 'Facebook' e, para além de Lisboa e Porto, estão previstas manifestações em mais 188 países, dentro e fora do Brasil, tendo como denominador comum as críticas à Presidente brasileira Dilma Rousseff e o seu governo.
Entre as cidades brasileiras com protestos marcados estão Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador (na Baía), Belo Horizonte, Curitiba e outras capitais de todas as regiões do país.
Debora Freitas, jornalista da rádio brasileiroa CBN, revelou à TSF que a polícia reforçou a presença nas ruas e está a revistar as pessoas que querem participar nos protestos em busca de objectos que possam servir como arma.
Os principais movimentos líderes da manifestação são o "Vem Prá Rua", "Movimento Brasil Livre" e "Revoltados Online", todos de oposição ao Governo brasileiro.
O principal partido de oposição, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB, de Aécio Neves), convocou os militantes para o protesto em publicidade emitida na televisão. Apesar disso, a jornalista brasileira Debora Freitas diz que não há uma relação directa entre os movimentos e os partidos.
No exterior, há concentrações previstas em Bariloche (Argentina), em Dublin (Irlanda), em Londres (Inglaterra), em Miami, Nova Iorque, Seattle e Washington (Estados Unidos), em Milão (Itália), em Sydney (Austrália) e em Toronto (Canadá).