Mais de 142 milhões de brasileiros vão hoje às urnas para escolher o novo Presidente do país na segunda volta das eleições, marcadas por uma forte polarização entre os dois candidatos.
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Na disputa estão a atual Presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), mais identificada com a esquerda; e o ex-senador e ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), candidato preferido dos empresários.
Os 20 dias que separaram a primeira da segunda volta foram marcado pela procura do apoio dos eleitores de Marina Silva - que endossou o seu apoio a Aécio Neves - e por uma forte campanha de acusação, de ambos os lados, o que se refletiu em aclamados debates nas redes sociais também entre os eleitores.
De um lado, os apoiantes de Aécio Neves acusam o governo "petista" de corrupção, recordando as recentes denúncias de desvio de verbas na petrolífera brasileira Petrobras e os políticos do partido condenados no processo do "mensalão"; enquanto, do outro, os "dilmistas" ressaltam escândalos ocorridos também durante o governo do PSDB, em estados como Minas Gerais e São Paulo.
A polarização, que já tinha alimentado as redes sociais, chegou também às ruas nos últimos dias, em atos que reuniram milhares de pessoas, a favor dos dois candidatos como , por exemplo em São Paulo onde as ruas da cidade têm sido tomadas pelas máquinas das duas campanhas com manifestações de apoio.
São manifestações que "vestem" as cores dos candidatos ou seja o vermelho de Dilma, do Partido dos Trabalhadores, e o Azul de Aécio, do Partido da Social-Democracia.