Anders Behring Breivik, autor confesso dos ataques de julho passado na Noruega, considerou que a pena de morte ou a absolvição são os únicos veredictos justos para o seu julgamento.
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«Há apenas duas saídas justas neste processo: a absolvição ou a pena de morte», afirmou o extremista de direita, no terceiro dia do julgamento, que começou na segunda-feira no tribunal de Oslo.
«Uma pena de prisão de 21 anos é patética. Não a desejo, mas terei de respeitar o veredicto», acrescentou Anders Behring Breivik, que está a ser ouvido pelo segundo dia consecutivo.
Questionado se a duas «células» extremistas, cuja existência menciona regularmente, poderão atacar a qualquer momento a Noruega, Breivik respondeu afirmativamente duas vezes.
Durante a sessão de hoje, Breivik recusou dar pormenores sobre o grupo radical anti-muçulmano a que alegou pertencer.
Na audiência, os procuradores disseram acreditar que o chamado grupo dos "Cavaleiros do Templo" não existe «da forma como ele o descreve». Breivik insistiu que sim e disse que a polícia foi incapaz de o descobrir.
«Não é do meu interesse revelar pormenores que podem levar a detenções», afirmou.