Os britânicos votam esta quinta-feira para as europeias, um ato eleitoral que coincide com uma crise política e uma fase decisiva do Brexit.
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Três anos depois de ter votado para sair da UE, o Reino Unido elege esta quinta-feira 73 eurodeputados, uma eleição que só foi confirmada há duas semanas.
Campanha foi algo raramente visto. Por exemplo, os conservadores só na semana passada apresentaram o programa eleitoral. No Reino Unido, não há visitas a feiras nem arruadas.
É privilegiado o contacto cara a cara, em barraquinhas de rua ou no porta-a-porta.
Ainda assim, houve comícios, poucos e quase todos do eurocético Nigel Farage. O ex-líder do UKIP e agora, cara do Partido Brexit, deu sinais de há muito estar preparado para o ato eleitoral.
As sondagens dão o Brexit Party como vencedor das eleições, e Farage está a um passo de repetir o feito de 2014.
Ainda assim, muita expectativa para perceber se os partidos europeístas conseguirão eleger mais deputados do que o partido de Nigel, que procura concentrar os votos dos descontentes com o processo do Brexit.
Os dois principais partidos deverão ser castigados nas urnas, sobretudo os conservadores.