Bruxelas reconhece que a proposta está em estudo: em futuros resgastes os depósitos acima dos 100 mil euros podem ajudar a pagar a fatura.
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Com a garantia de salvaguardar dos depósitos mais pequenos, a chefe da comunicação europeia o Mercado Interno e Serviços, Chantal Hughes, exclarece que nos detalhes da proposta está a possibilidade de chamar os os grandes depositantes para participarem nos resgates bancários.
Não está excluída a possibilidade dos depósitos superiores a 100 mil euros possam ser instrumentos elegíveis para auto-resgates.
Chantal Hughes diz que a proposta apresentado, em Junho do ano passado, tem um objetivo, chegar a uma situação em que os contribuintes não tenha de pagar pelos erros dos banco.
A porta-voz afirma que o plano para Chipre é particular e irrepetível.
«O caso de Chipre é único por inúmeras razões, para enfrentar uma situação extraordinária e trouxe uma boa solução para o caso específico cipriota. Não temos é que dizer que é um modelo perfeito. Ou, um modelo que tem de ser reutilizado no futuro», adianta.
Bruxelas mantém-se firme na defesa dos depósitos inferiores a 100 mil euros.
«Há uma coisa que gostaria de deixar muito clara: não é possível falhar com os depósitos inferiores a 100 mil euros. Nem agora, nem no futuro em nenhuma circunstância isso é possível», acrescenta.
A proposta está nesta fase em discussão entre o parlamento europeu e os Estados-membros, podendo ainda ser alterada.