A Comissão Europeia já condenou a rejeição do acordo de Paris, pela administração norte americana.
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Num comunicado emitido após a declaração de Donald Trump, o comissário para o Clima e Energia promete o reforço de alianças e a procura de novos parceiros, para que a Europa seja líder no combate às alterações climáticas.
Considera que se trata de "um dia triste e lamenta" que um "parceiro chave vire as costas" ao combate às alterações climáticas.
Miguel Arias Cañete salienta a importância do acordo que "conseguiu unir" o mundo em "tempos muito desafiadores", permitindo que "cada país trace o seu próprio caminho" para contribuir para a redução da pegada ambiental.
O comissário entende que o acordo, agora rejeitado pela administração americana, é adequado e irá perdurar, garantindo que o mundo poderá continuar a contar com a Europa para a" liderança global" na luta contra as alterações climáticas.
Arias Cañete promete o "reforço das parcerias existentes" e a procura de "novas alianças entre as maiores economias do mundo".
Esta parceria incluirá ainda "muitas empresas, cidadãos e comunidades dos Estados Unidos" que expressaram o apoio ao acordo de Paris e que já estão a "adoptar medidas climáticas ambiciosas", lê-se ainda no comunicado.
Por fim, o comissário afirma que é do "interesse comum" implementar o acordo de Paris. E, em nome da União Europeia afirma que o a declaração de Donald Trump "galvanizou em vez de enfraquecer", e promete a "liderança" da Europa para estar "do lado certo da história", concretizando o acordo em que os Estados subscritores se comprometem a adoptar medidas ambientais para limitar o aquecimento global.