Buscas por Maddie. Material encontrado na barragem do Arade leva a "beco sem saída"
Objetos recolhidos não revelaram novas pistas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann.
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Não serviu de nada a operação de buscas na barragem do Arade. O material recolhido em maio, durante os três dias de investigações relacionadas com o desaparecimento de Madeleine McCann, não revelou nada de novo.
Os investigadores chegaram a um "beco sem saída" e estão "muito desapontados", revela o jornal britânico The Sun este domingo, citando fontes próximas da polícia.
"Infelizmente parece que as buscas na barragem não nos vão dar respostas ou novas pistas", diz esta fonte ao jornal. "Seria demasiado forte dizer foi uma perda de tempo, mas os polícias estão naturalmente muito desapontados. Esperavam encontrar novas pistas que pudessem seguir."
"Nenhum dos itens se revelou útil", apesar de a polícia ter recorrido à mais avançada tecnologia forense. "Parece que chegamos a um beco sem saída", acrescenta.
Apesar disto, a mesma fonte garante que autoridades vão continuar a investigação para tentar desvendar o desaparecimento de Maddie no Algarve, em 2007.
No último dia de buscas na barragem do Arade, dia 25 de maio, a Polícia Judiciária revelou que a operação resultou na "recolha de algum material" que seria "entregue às autoridades alemãs" para ser sujeito a "perícias."
As buscas decorreram sob coordenação da PJ e envolveu elementos das autoridades alemãs e autoridades britânicas. Fonte ligada à investigação adiantou à agência Reuters a operação foi motivada pela descoberta de fotografias da barragem num esconderijo do suspeito Christian Bruckner, um cidadão alemão detido por violação que vivia no Algarve quando Madeleine McCann desapareceu.
A barragem do Arade localiza-se a cerca de 50 quilómetros do local de onde a criança britânica, na altura tinha três anos, desapareceu quando passava férias com os pais e irmãos na Praia da Luz.