'Bye-bye' às medidas Covid em Inglaterra, 'bonjour' ao nuclear em França, 'hasta' do México a Espanha
Os britânicos têm o 24 de fevereiro como nova data de libertação das restrições impostas pela pandemia. No Fígaro, o reinvestimento francês na energia nuclear. Revista de imprensa internacional na TSF.
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Dia 24 de fevereiro, dia da Libertação... o Daily Mail diz que o Reino Unido levanta as regras Covid e lidera o mundo...
No Guardian, regras covid para serem abolidas em duas semanas, uma quinzena...
Já o Daily Telegraph diz em manchete que a polícia vai contactar 50 frequentadores de festas no número dez de Downing Street...
O plano de Macron para relançar o nuclear, está na manchete do Figaro...
"Pela primeira vez em décadas, vamos relançar a construção de reatores nucleares no nosso país e continuar a desenvolver as energias renováveis", anunciou Macron em novembro passado. Isso será feito nesta quinta-feira com a apresentação, a partir do local de fabrico das emblemáticas turbinas nucleares Arabelle, em Belfort, de um programa de construção de seis reatores EPR, com provável opção para outros oito.
No editorial, o jornal escreve: já era tempo! E conclui que a transição energética não se fará sem a energia nuclear. Ainda na capa do Figaro, uma foto do presidente americano com assessores... diz este jornal francês que a multiplicação de crises internas perturba a presidência de Joe Biden.
137 Mil milhões para PARTILHAr? Pergunta o Liberation na capa...
Seguindo o exemplo da petrolífera Total, que deve anunciar hoje um lucro recorde de 15 mil milhões de euros, as grandes empresas francesas tiveram um ano muito bom em 2021. Mas esses resultados, em parte possibilitados por auxílios estatais, beneficiam os acionistas mais do que aos funcionários.
A Xunta, o governo regional galego, pede que seja ampliado o uso do certificado digital mais duas semanas... está na capa do Voz da Galiza.
No El País:
"Bruxelas desmantela a ofensiva do PP pelos fundos europeus"
O Partido Popular atinge um muro em Bruxelas na ofensiva contra a distribuição de fundos europeus pelo Governo socialista. Das vinte perguntas enviadas à Comissão Europeia pelos populares espanhóis, metade já foi respondida sem deixar espaço para reclamações de arbitrariedade na gestão. Na melhor das hipóteses, os populares encontram-se com respostas formais como esta: "A Comissão não pode comentar os processos de reforma em curso". Na pior das hipóteses, expressa-se um apoio de Bruxelas à gestão de fundos em Espanha.
Nas páginas iniciais do jornal, López Obrador pede para "pausar" as relações entre o México e Espanha. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, assegurou ontem que o governo vai "dar tempo" nas relações com a Espanha. "Uma pausa para nos respeitarem e não nos verem como uma terra de conquista. Queremos ter boas relações com todos os governos do mundo, mas não queremos que nos roubem, assim como os espanhóis não querem ser roubados por nenhum país. E eles fazem bem. Bem, nós também não queremos." O ministro espanhol das Relações Exteriores destacou que "a relação entre Espanha e México é uma relação estratégica que vai além de declarações repentinas ou palavras específicas" e que, longe de estar em pausa, o fluxo de investimentos em ambas as direções não parou de crescer nos últimos anos. Em tom mais firme, acrescentou que "o Governo espanhol não tomou nenhuma medida que pudesse justificar uma ação deste tipo" e que o que fará, em todo o caso, "é defender os interesses de Espanha em qualquer circunstância e perante qualquer país".
As declarações de ontem em La Mañanera voltam a provocar tensão nas relações com Espanha, marcadas pela carta que o presidente mexicano enviou a Felipe VI em 2019 exigindo que ele pedisse desculpas pelos abusos cometidos na conquista, uma afirmação que não foi abordada pela diplomacia espanhola pelos termos expressos, e que o presidente mexicano levou muito mal.
Além da carta, durante os três anos em que López Obrador está no poder, o chefe de estado mexicano lançou ataques duros contra várias empresas espanholas, especialmente empresas de energia.
No Hoje Macau, há Golpe de Estádio... há quem peça ação do governo para transformar o canidromo num centro desportivo que permite ao desporto macaense dar um salto rumo à internacionalização.
No Diário A Nação de Cabo Verde, temos na capa um caso de suspeita de currículos falsos, caso que envolve a integração de funcionários na assembleia nacional. Nesta edição, com chamada à capa, temos um artigo de um nome grande das letras do arquipélago: José Vicente Lopes escreve sobre Liberdade de Imprensa e Seus Inimigos.