O palácio do Eliseu confirma. Justifica o gasto com a disponibilidade permanente do homem que penteia o presidente francês.
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A notícia, conta o El Pais, foi avançada pelo semanário satírico Le Canard Enchainé.
Podia não ser verdade, até uma brincadeira, mas não é, aliás, o jornal teve acesso e publicou uma cópia do contrato. E o palácio presidencial confirmou que o documento era autêntico.
Os assessores de François Hollande reconheceram depois que se trata de um ordenado elevado, atendendo à crise, aos 10% de desempregados e ao salário mínimo francês que está nos 1143 euros líquidos.
Contrapõe, no entanto, que Olivier B., o cabeleireiro, começa a trabalhar muito cedo, tem um horário muito alargado e até está disponível aos fins de semana. Acresce que o homem, que está sujeito a um contrato de confidencialidade, tem de acompanhar Hollande sempre que ele viaja e a deslocação demora mais do que um dia, e penteá-lo sempre que tenha de fazer uma aparição pública.
A advogada do cabeleireiro também saiu em defesa do seu cliente e do respetivo salário, que ao certo é de 9895 euros. Ela diz que ele "está à disposição do presidente 24 sobre 24 horas" e que "até não assistiu ao nascimento de um dos filhos por causa do trabalho".