França ou Alemanha podem vir a analisar dados do avião ucraniano que se despenhou em Teerão.
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A Organização da Aviação Civil do Irão garante que as caixas negras do avião da Ukraine International Airlines "vão ser enviadas para o estrangeiro". O país não tem capacidade técnica para analisar as mesmas, algo que apenas Estados Unidos, Alemanha e França têm.
Inicialmente, as autoridades iranianas, representadas por Ali Abedzadeh, anunciaram a recusa em entregar ao fabricante norte-americano estes componentes do Boeing 737, que caiu na quarta-feira: "Não vamos dar as caixas negras à fabricante (Boeing) e aos norte-americanos."
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Têm surgido várias especulações que apontam para que a queda do avião da companhia Ukraine International Airlines não tenha sido acidental.
No entanto, o Governo de Kiev manteve, na quarta-feira, várias cautelas sobre as causas do acidente do Boeing. O presidente Volodymir Zelensky pediu "com veemência a todo o mundo que se abstenha de especular e lançar hipóteses, antes da publicação de informações públicas sobre a catástrofe".
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Por seu lado, o porta-voz do Exército iraniano, Abolfazl Shekarchí, refutou a hipótese de um míssil ter derrubado o avião e descreveu essas informações como "ridículas" e "uma mentira absoluta".
Um grupo de peritos ucranianos deverá, a partir desta quinta-feira, colaborar na investigação e identificação das vítimas do acidente.
A queda do avião, que ligava o Aeroporto Internacional Imam Khomeini a Kiev, provocou a morte de 176 pessoas que se encontravam a bordo.
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