O primeiro-ministro britânico e os presidentes de França e EUA pretendem ainda uma «oposição credível» e que haja uma «coerência no trabalho tendo em vista a transição na Síria».
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O primeiro-ministro britânico e os presidentes francês e norte-americano concordaram em continuar e ampliar o apoio à oposição síria.
No seu regresso de férias, David Cameron telefonou em separado a François Hollande e Barack Obama, tendo os três referido que querem que na próxima reunião no Cairo se evidencie uma «verdadeira união nos objetivos» sobre a Síria.
Segundo um comunicado emitido pelo governo britânico, estes três dirigentes pretendem ainda uma «oposição credível» e que haja uma «coerência no trabalho tendo em vista a transição na Síria».
Cameron e Obama insistiram ainda que a «utilização ou a ameaça de utilização de armas químicas» pelo regime sírio «é completamente inaceitável e obrigará a uma revisão da sua visão» da situação.
O primeiro-ministro acrescentou que a cooperação regional e internacional é vital na questão da Síria e destacou a necessidade de se trabalhar em estreita colaboração com países como a Turquia, Qatar, Arábia Saudita, entre outros.
A angústia dos refugiados sírios foi outros dos temas de conversas, tendo os três desejado que a comunidade internacional envie mais ajuda para estes refugiados.
O governo britânico garante ainda que Camoron e Hollande estão «cem por cento de acordo» sobre as questões políticas, humanitárias e militares ligadas à atual situação na Síria.
França e Reino Unido continuam a considerar inevitável a queda de Bashar al-Assad e frisaram a necessidade de incentivar outros líderes a manter a pressão internacional sobre o presidente sírio.