Mais de sessenta mil pessoas já contribuíram. A maioria deu três euros, mas também há cinco pessoas que doaram cinco mil.
Corpo do artigo
Mais de um milhão de euros, mais precisamente 1.006.212. Ainda está muito, muito, longe dos 1.600 milhões a que se propõe, mas em onze horas quase duplicou o valor. A campanha de "crowdfunding" que pretende ajudar os gregos a pagarem os 1.600 milhões que devem ao FMI e deveriam ter pagado até ao final desta terça-feira (dia 30), "Greek Bailout Fund", continua dar muito trabalho aos servidores do site Indiegogo, onde está alojada a campanha. Devido ao edlevado número de pessoas a tentarem aceder, o site ficou "em baixo" várias vezes.
[twitter:616123287366672385]
Thom Feeney, um inglês de 29 anos, que trabalha numa loja de sapatos no distrito de Covent Garden, lançou esta iniciativa e apela a todos os cidadãos europeus para doarem um valor que varia entre os três e o milhão de euros.
Insistindo que a campanha não se trata de uma piada, o autor escreveu no site: "Eu entendo porque é que as pessoas podem achar isto uma piada, mas o "crowdfunding" pode realmente ajudar, por isso este é um caso de vamos em frente e tentar". Thom Feeney diz, ainda, que "estava farto de ver a crise grega a "andar" aos círculos. Enquanto os políticos tremem, há pessoas a sofrer no mundo real. Decidi dar uma pedrada no charco".
[twitter:615245112440942592]
Como é normal nestes casos, quanto maior for a generosidade maior será a recompensa. Quem contribuir com o mínimo, três euros, recebe um cartão postal do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras quem doar seis leva uma salada caseira de azeitonas e queijo feta, 10 euros equivalem a uma garrafa de Ouzo, e uma garrafa de vinho grega para valores a partir dos 25 euros.
Uma contribuíção de 5.000 euros vale uma semana de estadia em Atenas, a capital grega, com tudo pago, mas apenas é válido para cidadãos da União Europeia. E quem der um milhão? Bom, aí recebe tudo o que já foi mencionado, mais a gratidão de todos os cidadãos europeus, sobretudo os gregos.