A administração norte-americana lamentou hoje que a morte de Clayton Lockett, executado com injeção letal na terça-feira em Oklahoma, não tenha respeitado critérios de humanidade.
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Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que a pena de morte é merecida para quem pratica crimes atrozes, mas ainda assim uma execução tem de ser aplicada de forma humana.
A polémica sobre a pena de morte reacendeu-se por causa de uma execução realizada na terça-feira, na qual o recluso Clayton Lockett, de 38 anos, morreu de ataque cardíaco quarenta minutos depois de ter recebido a injeção letal.
Clayton Lockett, condenado pelo homicídio de uma jovem de 19 anos, em 1999, teve uma reação quando lhe foi administrada a injeção, que continha uma combinação de fármacos nunca antes usada no Estado de Oklahoma.
«Temos critérios fundamentais neste país, que, incluindo a pena de morte, devem ser cumpridos humanamente. Penso que todos concordam que neste caso isso não foi alcançado», disse Carney.
As complicações decorridas da execução de Clayton Lockett levaram ao adiamento de uma outra execução que estava marcada para terça-feira, de Charles Warner, 46 anos, condenado à morte peloa violação e assassinato de uma criança de 11 meses, em 1997.