Joaquim Forn, conselheiro da Catalunha para o Interior, afirmou esta quinta-feira que se houver risco de desordem popular, a ordem do tribunal poderá não ser cumprida.
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O importante é a "salvaguarda da coexistência entre cidadãos". Foi assim que o conselheiro da Catalunha para o Interior justificou a possibilidade de a polícia autónoma poder não atuar de acordo com as ordens do tribunal, que determinou o encerramento das assembleias de voto no domingo, dia do referendo à independência.
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Joaquim Forn afirma que se houver risco de desordem popular, a ordem pode não ser cumprida. O importante, diz o responsável regional pela segurança, é que os cidadãos possam conviver em segurança.
A três dias da data marcada para a consulta popular, há posições diferentes e informações contraditórias sobre o processo.
Nesta quinta-feira a Guarda Civil anunciava a apreensão de milhões de boletins de voto, prontos a serem distribuídos pelos locais de voto, uma informação entretanto desmentida pelo presidente da Câmara.
O Governo regional reserva aos Mossos d"Esquadra, a polícia catalã, a última palavra sobre a forma como deverão atuar junto dos colégios eleitorais no próximo domingo.
Entretanto o presidente do Governo regional afirma que uma centena de representantes da comunidade educativa apoiam a abertura de escolas no domingo para a realização o referendo. E várias associações de pais apelaram a alunos e progenitores para que acampem nas estabelecimentos de ensino até domingo.
Também nesta quinta-feira a Sociedade Civil Catalã questionou a capacidade dos Mossos d'Esquadra para manterem a ordem durante o referendo, argumentando que a força de segurança não tem experiência e é um corpo muito politizado.