
epa06556638 Former chief of Catalan regional police forces, or Mossos d'Esquadra, Josep Lluis Trapero arrives to give testimony at the National Court, in Madrid, Spain, 23 February 2018. Trapero appeared for first time before judge Lamela to testify on his role in the clashes between Catalan pro-referendum activists and Spanish Civil guards on 20 September 2017 when the police authorities were carrying out different searches in order to prevent the organization of the illegal independence referendum finally held on 01 October 2017. Trapero is also accused of sedition for his response in the 1-O referendum and could be investigated for the charge of criminal association. Trapero is currently on bail with precautionary measures. EPA/EMILIO NARANJO
EPA/EMILIO NARANJO
As acusações partem da magistrada da Audiência Nacional que indica que as mesmas acusações estão dirigidas também ao ex-diretor dos Mossos d´Esquadra e ao antigo secretário-geral do Ministério do Interior
Corpo do artigo
O antigo chefe da polícia regional da Catalunha Josep Lluís Trapero, que estava em funções durante o referendo de independência de 1 de outubro, vai responder em tribunal pelos crimes de sedição e associação criminosa, indicou hoje a justiça espanhola.
As acusações partem da magistrada da Audiência Nacional, Carmen Lamela, que indica que as mesmas acusações estão dirigidas também ao ex-diretor dos Mossos d´Esquadra Pere Soler e ao antigo secretário-geral do Ministério do Interior César Puig.
Lamela apresentou um auto de processo, passo prévio à abertura de um julgamento, em que também vai acusar, embora apenas por um delito de sedição pelo assédio, a intendente dos Mossos d'Esquadra Teresa Laplana.
A magistrada da Audiência Nacional, que comunicará o auto de processo a 16 deste mês, diz haver indícios de delito nos quatro acusados pelos factos ocorridos a 20 e 21 de setembro de 2017, defronte da Chancelaria da Economia de Barcelona, e pelo referendo ilegal de 01 de outubro.
A Trapero, Puig e Soler, a magistrada imputa um delito de organização criminal, enquanto no caso de sedição estabelece uma diferença, atribuindo a Trapero os dois delitos, e aos restantes apenas um, o ligado ao referendo.
Lamela considera que os três integravam uma organização hierarquizada "sob uma direção comum, em cuja cúpula se encontrava o presidente da Generalitat da Catalunha, Carles Puigdemont, que tinha como objetivo a realização do referendo de 1 de outubro e da declaração de independência", a 27 do mesmo mês.