A TSF apurou que há registo de um cavalo infetado em Portugal na região da Marinha Grande.
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O mundo equestre está também a cumprir confinamento devido a um um vírus respiratório muito contagioso e que pode ser fatal, mas que não tem nada que ver com o coronavírus. Trata-se de um herpes-vírus, idêntico ao que afeta os humanos, mas neste caso só é perigoso para os cavalos, não sendo transmissível aos seres humanos.
Já houve registo de surtos antes, mas o último registado numa competição em Valência, em Espanha, afetou dezenas de cavalos. Por decisão da federação equestre internacional, estão suspensas todas as provas até final do mês.
À TSF, Bruno Rente da federação portuguesa achou por bem decretar também o confinamento dos cavalos lusos como acontece um pouco por toda a Europa: "Decidimos acatar esta recomendação e cancelar todas as manifestações equestres de nossa responsabilidade. Não só concursos hípicos, mas também alguns encontros de seleções que tínhamos programado."
A última prova com cavalos em Portugal termina este domingo em Vilamoura. De resto, fica tudo parado até dia 28, de forma a respeitar o período de incubação da doença.
Bruno Rente explica que este é mais um problema, a juntar à pandemia, para os cavalos e para os atletas.
"Os nossos atletas que têm objetivos para atingir os requisitos mínimos para participação nos Campeonatos do Mundo, nos Campeonatos da Europa, seja até para confirmação do apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio, deixam de ter competições e isso pode trazer problemas acrescidos para eles e os atletas sonham todas as noites e trabalham todos os dias para atingir estes objetivos desportivos", sustenta.
A TSF apurou que há registo de um cavalo infetado em Portugal na região da Marinha Grande.