Na base desta situação, está a violência étnica no Estado de Bentiu, onde os rebeldes da etnia nuer são a maioria e os dinka são a minoria.
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Centenas de pessoas, incluindo crianças, foram mortas na última semana no Sudão do Sul por causa da violência étnica atribuída aos rebeldes que assumiram o controlo da região petrolífera de Bentiu, revelaram as Nações Unidas.
Segundo a ONU, o massacre destas pessoas aconteceu quando as forças da oposição, da etnia nuer, fizeram buscas em vários locais à procura de pessoas da etnia rival, os dinka, que são a minoria no Estado de Bentiu.
A missão da ONU no país adiantou que os rebeldes usaram a rádio para lançar mensagens de ódio com avisos para que quem fosse da etnia dinka não poderia permanecer em Bentiu.
Muitos foram mortos por se esconderem num hospital, tendo o mesmo acontecido numa igreja católica, numa mesquita e nas instalações já desativadas do Programa Alimentar Mundial.
Ainda de acordo com a ONU, que está a dar abrigo a mais de 22 mil pessoas perto da fronteira com o Sudão, na mesquita perderam a vida 200 pessoas e 400 ficaram feridas.