
epa06800166 (FILE) - CEO of Audi AG, Rupert Stadler, prior to the beginning of the annual General Meeting of Audi AG in Ingolstadt, Bavaria, Germany, 09 May 2018 (reissued 11 June 2018). According to reports, public prosecutors on 11 June 2018 raided the home of Audi CEO Rupert Stadler to gather evidence in the Diesel emission scandal. Stadler is suspected of fraud and denies any wrongdoing. EPA/LUKAS BARTH
Lukas Barth/EPA
Em causa estará o caso dos carros vendidos na Europa equipados com software que altera os registos das emissões poluentes.
Corpo do artigo
Rupert Stadler, presidente executivo da Audi, do grupo automóvel Volkswagen, foi detido, esta segunda-feira, na Alemanha, no âmbito do denominado caso 'dieselgate', de manipulação de resultados das emissões poluentes.
A informação é avançada por várias agências noticiosas, que lembram que os procuradores de Munique ordenaram buscas à casa de Stadler, no âmbito da investigação, e que um total de 20 pessoas são suspeitas no caso.
As suspeitas em torno de Stadler centram-se no caso dos carros vendidos na Europa que terão sido equipados com software que altera os registos das emissões poluentes.
A Volkswagen tinha assumido a culpa no processo 'dieselgate' nos Estados Unidos, com dois responsáveis do grupo a cumprirem pena de prisão.
O antigo CEO da VW, Martin Winterkorn, e o seu sucessor Martin Müller e o atual presidente da VW, Herbert Diess, também estão a ser investigados.
A SIVA, representante da marca em Portugal, declarou que não irá fazer comentários ao caso.
A procuradoria de Braunschweig impôs, na semana passada, uma multa de mil milhões de euros pela manipulação de emissões de gases em motores movidos a gasóleo (diesel) ao grupo automóvel alemão, que informou que não iria recorrer.
A justiça alemã considerou como provado que entre 2007 e 2015, o grupo equipou, de forma ilegal, 10,7 milhões de veículos.