Em causa estará o caso dos carros vendidos na Europa equipados com software que altera os registos das emissões poluentes.
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Rupert Stadler, presidente executivo da Audi, do grupo automóvel Volkswagen, foi detido, esta segunda-feira, na Alemanha, no âmbito do denominado caso 'dieselgate', de manipulação de resultados das emissões poluentes.
A informação é avançada por várias agências noticiosas, que lembram que os procuradores de Munique ordenaram buscas à casa de Stadler, no âmbito da investigação, e que um total de 20 pessoas são suspeitas no caso.
As suspeitas em torno de Stadler centram-se no caso dos carros vendidos na Europa que terão sido equipados com software que altera os registos das emissões poluentes.
A Volkswagen tinha assumido a culpa no processo 'dieselgate' nos Estados Unidos, com dois responsáveis do grupo a cumprirem pena de prisão.
O antigo CEO da VW, Martin Winterkorn, e o seu sucessor Martin Müller e o atual presidente da VW, Herbert Diess, também estão a ser investigados.
A SIVA, representante da marca em Portugal, declarou que não irá fazer comentários ao caso.
A procuradoria de Braunschweig impôs, na semana passada, uma multa de mil milhões de euros pela manipulação de emissões de gases em motores movidos a gasóleo (diesel) ao grupo automóvel alemão, que informou que não iria recorrer.
A justiça alemã considerou como provado que entre 2007 e 2015, o grupo equipou, de forma ilegal, 10,7 milhões de veículos.