Em Espanha, está pronta a acusação da tragédia que matou cinco pessoas, há dois anos, numa discoteca. A investigação acusa 16 pessoas, numa noite em que tudo parece ter corrido mal.
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Na noite de 1 de Novembro de 2012 ninguém fez o que devia, de acordo com o Jornal "El País" que teve acesso às conclusões da investigação deste acidente.
O documento afirma que polícia local não cumpriu o dever: enviou 12 agentes para um evento que devia ter pelo menos 70; a polícia não soube avaliar o nível de risco, refere o documento.
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São também atribuídas responsabilidades ao organizador da festa no Madrid Arena, que permitiu que quase 30 mil pessoas estivessem numa sala com capacidade para 7500.
Nas investigações é referido que o organizador da festa agiu de má-fé, escondeu quantas entradas tinha vendido e deu instruções aos seguranças para facilitarem a entrada de petardos.
Os guardas do recinto também são alvo da acusação: permitiram a entrada de petardos.
O jornal espanhol avança que o chefe da polícia municipal de Madrid, Emilio Monteagudo, está entre os acusados.
As investigações também apontam para uma grande incompetência do chefe do dispositivo médicos, que aceitou instalar uma enfermaria num local sem água corrente ou outras condições básicas.
Quase dois anos depois, o caso vai chegar a Tribunal, com 16 pessoas acusadas. Esta tragédia de 2012 aconteceu quando a multidão que estava no Madrid Arena se descontrolou depois de ter sido lançado um petardo.
As saída de emergência, além de serem insuficientes, estavam bloqueadas. Cinco adolescentes morreram sufocados pela multidão.
As conclusões da investigação sublinham que isto aconteceu porque os organizadores da festa da Haloween só queriam ter lucro.
Entre as 16 pessoas que vão a julgamento, várias estão acusados de homicídio por negligência.
Os cinco adolescentes acabaram por morrer sufocados pela multidão. Os serviços médicos ainda assistiram no local três pessoas por paragem cardiorrespiratória; os outros dois adolescentes feridos acabaram por morrer alguns dias depois no hospital.