Um dos mais importantes chefes do Islão sunita, Ahmed al-Tayeb acusa os jihadistas do Estado islâmico de serem «criminosos» que contaminam a imagem do Islão e os muçulmanos em todo o mundo a um ritmo alarmante.
Corpo do artigo
O xeque Al-Azhar, uma das mais prestigiadas instituições de islamismo sunita, considera ainda que se trata de grupos terroristas fundamentalistas que, independentemente dos nomes que têm ou de quem os apoia, são criações coloniais que servem o sionismo no plano de destruição do mundo árabe.
As palavras de Ahmed al-Tayeb surgem um dia depois de o chefe da Liga Árabe ter feito um apelo aos países da região para enfrentarem política e militarmente os jihadistas do Estado islâmico e outros radicais que controlam vastos territórios no Iraque e na Síria.
Al Arabi desafiou no Cairo os ministros dos Negócios Estrangeiros Árabes a adoptarem decisões corajosas para enfrentar o terrorismo, medidas que devem ser levadas a cabo em coordenação com os Estados Unidos.
Face ao avanço dos jihadistas no norte iraquiano que já fez centenas de milhares de refugiados e deslocados na região os Estados Unidos iniciaram há um mês raides aéreos para apoiar as forças curdas e federais.
Depois disso, na sequência da decapitação de dois jornalistas norte-americanos e da ameaça de executar um refém britânico por parte do Estado islâmico, vários responsáveis internacionais já se mostraram determinados a erradicar o grupo terrorista.