China bane produtos de origem aquática do Japão após Fukushima iniciar descarga de águas

TOPSHOT - A shoreline is pictured from Futaba-machi, Fukushima Prefecture, around 5 km away from the crippled Fukushima-Daiichi nuclear plant on August 24, 2023, the day on which Japan's government plan to begin releasing wastewater from the stricken plant into the Pacific Ocean. (Photo by Philip FONG / AFP)
AFP
A Administração Geral das Alfândegas da China afirma que a medida foi tomada "para prevenir o risco de contaminação radioativa oriunda dos produtos aquáticos japoneses".
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A China suspendeu esta quinta-feira a importação de produtos aquáticos de origem japonesa, de forma a "prevenir o risco de contaminação radioativa", após a central nuclear de Fukushima ter iniciado a descarga de águas residuais tratadas no mar.
A medida foi tomada "para prevenir o risco de contaminação radioativa oriunda dos produtos aquáticos japoneses devido ao despejo no Pacífico da água contaminada proveniente da central nuclear danificada de Fukushima", informou a Administração Geral das Alfândegas da China, em comunicado.
A suspensão aplica-se a todos os produtos de origem aquática, incluindo peixe, mariscos, moluscos, crustáceos e algas.
O operador de Fukushima Daiichi, a Tokyo Electric Power Company Holdings (TEPCO), anunciou hoje o arranque do lançamento para o oceano das águas residuais radioativas tratadas e diluídas da central nuclear.
A TEPCO tinha avisado que a central de Fukushima Daiichi poderia, no início de 2024, ficar sem espaço para armazenar cerca de 1,33 milhões de toneladas de água, proveniente de chuva, água subterrânea ou injeções necessárias para arrefecer os núcleos dos reatores nucleares.