Equipa deixou Pequim na quinta-feira.
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A China enviou uma equipa à Coreia do Norte, da qual fazem parte médicos, para dar assessoria ao país sobre Kim Jong-un e obter informações sobre o líder coreano, pois há uma semana que existem suspeitas sobre o seu estado de saúde, avança a Reuters, cujas fontes se recusaram a ser identificadas dada a sensibilidade do assunto.
A equipa, liderada por um membro sénior do departamento de ligações internacionais do Partido Comunista Chinês, o órgão do país que coordena a comunicação com a vizinha Coreia do Norte, deixou Pequim na quinta-feira.
O site Daily NK, com sede em Seul, afirmou no início da semana passada que Kim Jong-un estava a recuperar depois de se submeter a uma cirurgia cardiovascular, a 12 de abril, e citou uma fonte anónima da Coreia do Norte.
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No entanto, vários funcionários do governo sul-coreano contestaram esta informação e as autoridades sul-coreanas disseram não ter detetado sinais de atividade incomum na Coreia do Norte.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, também desvalorizou as informações sobre o estado de saúde do líder coreano na quinta-feira.
"Julgo que essa informação estava errada. Penso que foi uma falsa informação da CNN", declarou aos jornalistas o Presidente norte-americano durante a habitual conferência de imprensa sobre o novo coronavírus, recusando dizer se tinha estado em contacto com as autoridades norte-coreanas.
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Um dia depois, na sexta-feira, uma fonte sul-coreana revelou à Reuters saber que Kim Jong-un está vivo e provavelmente aparecerá em público brevemente.