"A China destacou navios militares e aviões de combate para colocar sobreaviso o contratorpedeiro norte-americano", disse na noite de domingo o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês confirmou o envio de navios militares e aviões de combate para o Mar do Sul da China, depois da incursão no domingo de um contratorpedeiro norte-americano perto de uma das ilhas Paracel.
"A China destacou navios militares e aviões de combate para colocar sobreaviso o contratorpedeiro norte-americano", disse na noite de domingo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lu Kang, em comunicado.
"A China insta os Estados Unidos a porem fim imediato a este tipo de operações provocatórias que violam a soberania do país e ameaçam a segurança", acrescentou.
As declarações do governo chinês foram feitas depois de ser conhecida a incursão no domingo de um contratorpedeiro norte-americano em frente à ilha Trinton, uma das ilhas Paracel, ou Xisha, na designação em chinês, e que Pequim considera estarem sob a sua soberania.
Estas ilhas também são reivindicadas pelo Vietname e Taiwan.
Apesar de os Estados Unidos e a China terem acordado posições após a reunião entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o homólogo chinês, Xi Jinping, na Flórida, as tensões entre ambos no Mar do Sul da China continuam a ser recorrentes.
O conflito das Paracel remonta aos anos 1970, mas aumentou de intensidade nos últimos anos, coincidindo com uma maior implicação dos Estados Unidos na disputa.
A China tomou o controlo das Paracel em 1974, depois de vencer uma batalha naval contra o então denominado Vietname do Sul.