Chineses mostram solidariedade com prostitutas, depois da forte repressão na "capital do sexo" (vídeo)
Uma inédita reportagem na TV mostrou 'a capital do pecado' na China. Seguiu-se uma operação com mais de seis mil polícias envolvidos. Nas redes sociais chinesas, a maior parte demonstra simpatia pelas prostitutas.
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As autoridades chinesas têm realizado uma inédita repressão na "cidade do pecado" de Dongguan, depois de uma reportagem emitida pela emissora estatal de televisão sobre esta indústria subterrânea.
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A China proibiu a prostituição após a revolução comunista em 1949, mas esta voltou como uma espécie de vingança após reformas económicas de há três décadas, o que muito contribuiu para o aumento do HIV/SIDA e das doenças sexualmente transmissíveis.
E se o governo realiza repressão periódicas relativamente a situações de repressão, já é incomum a comunicação social estatal acompanhá-las ou por altos funcionários a comentar sobre o problema.
Os jornais dizem que 67 pessoas foram presas e 12 espaços foram fechados em resultado da operação policial envolvendo milhares de polícias na região de Dongguan no sul da província de Guangdong (Cantão).
A principal emissora estatal da China, a China Central Television (CCTV), emitiu uma reportagem de meia hora no domingo descrevendo o que parecia ser a prostituição generalizada por toda Dongguan.
Os relatos da intervenção policial, que se seguiu à reportagem, têm sido muito criticados nas redes sociais chinesas, sobretudo no Sina Weibo (o Twitter chinês), com a maioria dos intervenientes demonstrando simpatia pelas prostitutas, de acordo com o jornal Macau Hoje.