Há mesmo raças que estão proibidas de circular pelas ruas da cidade, como os buldogue. O objetivo da medida é "proteger a segurança e a saúde dos cidadãos".
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A cidade de Huangshi, no centro da China, anunciou, esta quarta-feira, que, a partir do próximo ano, cada família poderá ter apenas um cão, informou o portal de notícias Caixin.
Segundo as autoridades locais, a medida visa "proteger a segurança e a saúde dos cidadãos", depois de a cidade ter registado "vários" casos de ataques a pessoas por cães.
Cães com estrutura superior a 45 centímetros ou raças consideradas "ferozes", como buldogue ou molossos, passam também a ser proibidos nas ruas da cidade.
Outras cidades do país publicaram este ano normativas para restringir a posse de cães, sobretudo pelo tipo de raça ou o tamanho.
A China está a levar a cabo uma campanha contra o "comportamento irresponsável" dos donos de animais domésticos.
Ter um cão na China implica uma licença anual de 2.000 yuan (252 euros), mas muitos donos não registam os animais.
A indústria de animais domésticos tem vindo, no entanto, a crescer na China: um relatório publicado, em novembro, pelo portal especializado Goumin estima que, só este ano, os gastos com cães e gatos cresceram 27%, para 170.000 milhões de yuan (21.423 milhões de euros).