A Ucrânia definiu as 'maratonas negociais' em Minsk como «uma guerra de nervos». Os líderes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França estiveram reunidos com o objetivo de encontrar uma solução para o conflito ucraniano. Ao fim de 13 horas, a reunião terá chegado ao fim.
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A reunião terá terminado, mas ainda não se conhecem as conclusões. As agências internacionais sublinham que alguns dos participantes no encontro já abandonaram o local. Admitem também a hipótese de que em breve seja lida uma declaração conjunta. Também esta manhã poderá ser assinado um acordo de cessar-fogo «duradouro» para a Ucrânia.
A meio da madrugada em Lisboa, Valeriy Chaly, chefe da Administração Presidencial ucraniana, escrevia na sua página de Facebook «creio que ainda nos faltam umas cinco ou seis horas, no mínimo. Agora entrámos numa guerra de nervos».
O assessor do Presidente ucraniano, Petró Poroshenko, acrescentou: «Na minha opinião, não podemos sair de Minsk sem um acordo sobre um claro cessar-fogo».
Poroshenko, o Presidente russo, Vladimir Putin, o líder francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, estão há quase nove horas no Palácio da Independência em Minsk.
Segundo fontes oficiais, os líderes estão reunidos sem assessores de modo a promover a aproximação e, assim, encontrar mais facilmente uma solução para o conflito, que tem assistido a uma escalada de violência.
Os ministérios dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia e da Alemanha catalogaram as negociações de «difíceis». Já o chefe da diplomacia russa, Serguéi Lavrov, classificou-as de «muito produtivas».