Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia encontram-se a partir de hoje em Bruxelas, para mais uma cimeira que procura consensos sobre o melhor caminho para fugir de uma Europa em crise, com muitos países devastados pelo desemprego.
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O Pacto para o Crescimento é o tema que reúne mais consenso, e que a maioria, incluido o eixo franco-alemão, espera ver aprovado.
Angela Merkel pensa que nesta matéria o conselho já fez um «progresso significativo» e François Holande entende que o conselho terá de decidir.
No entando, na ilha britânica existem reticências sobre o plano que prevê um reforço o capital do Banco Europeu de investimento em 10 mil milhões de euros, de modo a garantir uma capacidade de empréstimo global de 60 mil milhões, com capacidade para alavancar 180 mil milhões de euros para financiar um projeto em toda a Europa, incluindo nos países mais frágeis como é o caso de Portugal.
O plano ultrapassa a proposta alcançada na mini-cimeira de Roma, mas, de acordo com uma fonte europeia, os ingleses podem bloquear.
Existem ainda algumas respostas que os líderes europeus vão ter de encontrar, por exemplo não se sabe ainda se um montante desta dimensão «será integrado nos orçamentos nacionais, ou se será um fundo próprio».